Descobri que acho besteira essa história de despedida. Quando se gosta, nunca se está pronto para um adeus. A despedida se torna apenas um momento triste, onde você olha o outro com o olhar mais fixo, querendo gravar na retina aquela imagem e eternizar no coração aquele momento.
Os dias se passam e a saudade bate forte da mesma maneira, independentemente de você ter se despedido ou não. Se assim houver oportunidade, você fará várias despedidas da mesma coisa na vida. Promete para você mesmo: “essa é a última vez”. Mas no fundo não quer acreditar que se trata de um fim, mas quer contar com a possibilidade de reviver tudo novamente.
Tenho tantas histórias de despedidas...e só agora entendo porque um chefe meu não se despedia. Descobri que a dor se torna maior. E se guarda mais uma lembrança, que gera mais dor, mais saudades e mais vontade de dizer o que não se tinha palavras no momento, porém, agora, você acha que as encontrou, mas lamenta não ter em mãos a oportunidade.
Para os realistas...ah...os blindados realistas, é mais fácil aceitar a perda e tocar a vida. Levei anos para entender a reação daquele chefe e que a despedida é um desejo de querer congelar o momento.
Lamentável desejo impossível: só se pode viver o presente. O passado só se pode recordar e, quanto ao futuro, este só pode ser sonhado. Viver mesmo, ao vivo e a cores, apenas o presente. E se não dá para se ter tudo o tempo todo na vida, é preciso aprender a ter “desapego” se quiser evitar maiores sofrimentos.
Duro é não se tornar uma pessoa fria, pois quem vive, geralmente, coloca as emoções acima das coisas e cria laços, cria amor, que gera a bendita raiz tão difícil de se arrancar de uma hora para outra sem deixar suas marcar, sem abrir uma ferida, sem sangrar, sem questionar, sem teimar em resistir....
Sim, eu descobri que no fundo é besteira essa história de teimar em haver despedida. Sei que atender a esse capricho não tem efeito algum. Não evita a saudade, nem ameniza.
A questão é que, apesar de descobrir tudo isso, ainda não descobri um jeito meu de sobreviver às perdas, sem desejar o último momento insano e inútil dessa tal despedida...
Complicado.
Tenho tantas histórias de despedidas...e só agora entendo porque um chefe meu não se despedia. Descobri que a dor se torna maior. E se guarda mais uma lembrança, que gera mais dor, mais saudades e mais vontade de dizer o que não se tinha palavras no momento, porém, agora, você acha que as encontrou, mas lamenta não ter em mãos a oportunidade.
Para os realistas...ah...os blindados realistas, é mais fácil aceitar a perda e tocar a vida. Levei anos para entender a reação daquele chefe e que a despedida é um desejo de querer congelar o momento.
Lamentável desejo impossível: só se pode viver o presente. O passado só se pode recordar e, quanto ao futuro, este só pode ser sonhado. Viver mesmo, ao vivo e a cores, apenas o presente. E se não dá para se ter tudo o tempo todo na vida, é preciso aprender a ter “desapego” se quiser evitar maiores sofrimentos.
Duro é não se tornar uma pessoa fria, pois quem vive, geralmente, coloca as emoções acima das coisas e cria laços, cria amor, que gera a bendita raiz tão difícil de se arrancar de uma hora para outra sem deixar suas marcar, sem abrir uma ferida, sem sangrar, sem questionar, sem teimar em resistir....
Sim, eu descobri que no fundo é besteira essa história de teimar em haver despedida. Sei que atender a esse capricho não tem efeito algum. Não evita a saudade, nem ameniza.
A questão é que, apesar de descobrir tudo isso, ainda não descobri um jeito meu de sobreviver às perdas, sem desejar o último momento insano e inútil dessa tal despedida...
Complicado.
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