" As coisas que não conseguem ser olvidadas continuam acontecendo.
Sentimo-las como da primeira vez, sentimo-las fora do tempo,
nesse mundo do sempre onde as datas não datam.
ou que quer que te haja feito, em suma?
Tiveste uma parte da sua vida que foi só tua e, esta,
"ela" jamais a poderá passar de ti para ninguém.
estiveres sorrindo a outras coisas.
Ah, nem queiras saber o quanto deves à ingrata criatura...
A thing of beauty is a joy for ever...
disse, há cento e muitos anos,
um poeta inglês que não conseguiu morrer."
Sentimo-las como da primeira vez, sentimo-las fora do tempo,
nesse mundo do sempre onde as datas não datam.
Só no mundo do nunca existem lápides...
Que importa se - depois de tudo - tenha "ela" partidoou que quer que te haja feito, em suma?
Tiveste uma parte da sua vida que foi só tua e, esta,
"ela" jamais a poderá passar de ti para ninguém.
Há bens inalienáveis, há certos momentos que, ao contrário do que pensas, fazem parte de tua vida presente e não do teu passado.
E abrem-se no teu sorriso mesmo quando, deslembrado deles,estiveres sorrindo a outras coisas.
Ah, nem queiras saber o quanto deves à ingrata criatura...
A thing of beauty is a joy for ever...
disse, há cento e muitos anos,
um poeta inglês que não conseguiu morrer."
(Mário Quintana)
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