" O corpo é um ser multilingüe.
Ele fala através da cor e da temperatura, do rubor do conhecimento, do brilho do amor, das cinzas da dor, do calor da excitação, da frieza da falta de comunicação.
Ele fala através de seu bailado ínfimo e constante, às vezes agitado, às vezes trêmulo.
Ele fala com o salto do coração, a queda do ânimo, o vazio no centro e com a esperança que cresce
Ele fala através de seu bailado ínfimo e constante, às vezes agitado, às vezes trêmulo.
Ele fala com o salto do coração, a queda do ânimo, o vazio no centro e com a esperança que cresce
O corpo se lembra, os ossos se lembram, as articulações se lembram.
Até mesmo o dedo mínimo se lembra.
A memória se aloja em imagens e sensações nas próprias células.
Como uma esponja cheia de água, em qualquer lugar que a carne seja pressionada ou mesmo tocada de leve...
Pode jorrar dali uma recordação."
Até mesmo o dedo mínimo se lembra.
A memória se aloja em imagens e sensações nas próprias células.
Como uma esponja cheia de água, em qualquer lugar que a carne seja pressionada ou mesmo tocada de leve...
Pode jorrar dali uma recordação."
(Trecho do livro "Mulheres que correm com os lobos")
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