:: Procurando o tom :: (02 dias!)

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Digo que poderíamos ser muito mais felizes do que geralmente nos permitimos ser, mas temos medo dos preços a pagar.
Somos covardes
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Sou dos que acreditam que a felicidade é possível, que o amor é possível, que não existe só desencontro e traição, mas ternura, amizade, compaixão e delicadeza...e durante nossa existência precisamos aprender essa desacreditada coisinha chamada "ser feliz" (acho que vejo aqui algumas sobrancelhas se levantando diante dessa minha...romântica afirmação.)
...mas cada um em seu caminho e com suas singularidades!

Na arte, sempre cito arte como exemplo, como nas mais diversas relações humanas - incluindo os diversos laços amorosos - nadamos sempre contra a correnteza. Parece que tentamos sempre o impossível: a fusão total não existe, o compartilhamento total parece não ser realizável também.
Somos inocentes das fatalidades e dos acasos brutais que nos roubam amores, pessoas, saúde, emprego, segurança, ideais...De maneira que minha perspectiva do ser humano, de mim mesmo, é tão contraditória quanto, instigantemente, somos.
Somos transição...e isso me perturba...
Ao mesmo tempo, o ciclo de dias, anos, décadas, serve para crescer e acumular...e não só perder e limitar. Seremos pessoas, não pequenos animais atordoados que correm sem saber ao certo por quê.
Meu coração se transforma a cada experiência. Mas ainda palpita, se sobressalta e se assusta. Ainda sou vulnerável ao belo e bom, ao ruim e ao decepcionante...
(adaptado)

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